segunda-feira, 14 de julho de 2008

Stick & Sweet

De porrada eu entendo da vida, dos amores aprendi nos filmes. Me passou agora essa frase na cabeça, depois de acordar de uma noite de ringue. Não se preocupem leitores, estou bem! Beijei a lona, mas saí sorrindo com os dentes pendurados e o olho inchado, pronto pra outra, ou quase...
Ah, esqueci de comentar, e acho importante o parênteses, mas eu ODEIO AUTO-AJUDA! Detesto lamentações, frases feitas e efeitos paleativos. Mas voltemoas a minha frase que abre esse despretencioso texto, talvez escrito com mão pesada e mágoa teatral. Mas eu vos asseguro, tô ouvindo um batidão gostoso do Moby! Tendo a querer um cenário perfeito, mas minha mesa é cômica, pois mistura a dramaticidade de uma garrafa de vinho vazia e um potinho de doces de festa julina (sábado, niver da irmã).

Bom, foco de novo na frase! Já pararam pra se perguntar se a vida imita a arte ou o contrário? Hoje acordei pensando nisso, até porque ontem me vi no meio de um discurso super de coração aberto, mas que poderia ter sido retirado tranquilamente de uma obra dramática de shakespeare, com algumas pinceladas de alguns filmes que já assisti, da Julia Roberts talvez, depois vou me lembrar e conto pra vocês. Dá uma pirada né? Pensei, ou tô com um ponto eletrônico ligado a algum craque da lábia do DR (Cirano de Bergerac?), ou seria o caso de um chip implantado no cérebro por alienigenas perversos e manipuladores, que nos utilizam como entretenimento, num reality show absurdo.

É estranho quando nos vemos assim, quando ficamos vazios e deixamos de lado nossa praticidade, e montamos um palco perfeito para sofrermos. Dormi assim, acordei assim, mas resolvi passar isso pra ponta dos dedos. Passado meu absurdo volto a sentir alguns flashes do cinismo caracteristico do Max Schneiderman, aquele que sempre me moveu e criou enredos fabulosos e até mesmo versões espatafurdias das nossas grandes histórias de amor e afins.

Adoro Romeu e Julieta, mas acho que se a coisa perdurasse (means, se eles não tivessem se matado), e se houvessem maiores opções de lazer em Verona (futebolzinho, barzinho, boates e INTERNET) talvez a coisa tomasse outro rumo. Eu acho...

A Sereia Ariel foi morar com o Principe Eric no seu lindisimo castelo, isso depois dele enfrentar um polvo gigante e a fúria de um Daddy Netuno... E olha que ele poderia ser tranquilamente modelo de underwear da Calvin Klein! Já tá suspirando? Então, mas imagina o contrangimento dele se algum nobre amiguinho os convida para comer uma apetitosa Peixada de Forno! Já posso até imaginar a cara de pavor de Ariel: Meu Deus! Meus primos de segundo grau, cacete Eric!

Odeio tirar o encanto das fábulas, até porque adoro Shakespeare e Disney! Mas é engraçado quando nos vemos tentando imitar as fábulas, quando tentamos sofrer glamurosamente, quando ensaiamos a queda de uma lágrima. Eu ontem chorei, mas hoje amanheci catando meus pedacinhos, e quando encontrei meu humor não posso negar que abri um sorrisão. Mas quando somei 2 + 2 e deu 4! Caraca, vi que não tinha emburrecido. Se ainda tenho meu humor e inteligencia, nem tudo está perdido. Ufa!

Enfim, no meio de um texto confuso, cheio de pretensão velada de me mostrar mais forte e mais inteligente, um pouquinho de mágoa e (why not?), um pouco de teatralidade, confesso aqui que ainda quero minha história de amor (Juro, penei aqui pra escrever essa expressão), e que ainda vou me ver muitas vezes imitando falas, gestos e rostos do cinema (minhas referências são aquelas delicias do noir, mas menos enfumaçados porque parei de fumar!), mas ainda acho importante saber sair dignamente de cena.
Honestamente? Penso que foi menos uma pessoa que poderia ter me amado, mas que pelo menos euzinho, continuo me amando incondicionalmente.

Putz! Caí na auto-ajuda! Sorry, não foi essa a intenção, mas se ajudar...

4 comentários:

drymartini disse...

no embalo do: Adoro Romeu e Julieta, mas acho que se a coisa perdurasse (means, se eles não tivessem se matado), e se houvessem maiores opções de lazer em Verona (futebolzinho, barzinho, boates e INTERNET) talvez a coisa tomasse outro rumo. Eu acho...
eu digo, que realmente mtas coisas podem tomar N rumos...

Deus disse: que se faça a luz... e Chuck Noris respondeu: peça por favor.

Essas loucuras da vida né.....

Unknown disse...

Quando comecei a ler, confesso que esperava aquela leitura típica de uma pessoa se alto descrevendo em seu blog, ou algo do tipo, porém a leitura me prendeu!!
Achei perfeito o jeito como você se expressa, muito verdadeiro e sensível! Bacana.
Bjsss,tudo de bom e
boa semana Max!

Michelle. (Noiva do Orun).

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Adorei o texto de estréia. Intenso, teatral, dramático, sarcástico, egocêntrico e inteligente... 100% Max!