domingo, 31 de agosto de 2008

IMAGENS

Divas que não existem mais em tempos de mulheres frutas...


















terça-feira, 26 de agosto de 2008

Várias coisas...


Vários dias sem postar nada... Nem foi falta de inspiração, ou preguiça, eu andei foi constrangido de escrever certas coisas. Quem convive comigo pode nem acreditar, mas eu detesto exposição, então tenho que exercitar muito minha escrita pra me abrir por aqui sem maiores intimidades, mas mandando minha mensagem. Vai entender...

Eu tenho mania de fazer um balancete do meu ano quando me bate alguma deprê, os "altos" de 2008! Bom, eu parei de fumar depois de 10 anos na fumacinha, tô em excelente forma física, saí do emprego nojento... Hummm, acho que foi isso. Não sou de curtir muito derrotismo não, até porque já sobrevivi a alguns "Tsunamis" nessa vida, convivo com pessoas dificílimas, e já tive inúmeras provas de fé na minha vida, até o dia em que a perdI por aí. Não completamente, mas digo que perdi.

Me sinto provilegiado, depois de muito tempo me achando um merda, por ter tantos talentos. Sou um cara de atitude e personalidade, além disso ainda tenho um sex appeal do caralho, e acompanhado de inteligência! Arrogância minha, você acha? Foda-se, me vejo no espelho a mais tempo do que qualquer um, so...

Odeio olhar pra trás e ver que joguei muito do meu potencial no lixo. Não chego a me culpar, foram circuntâncias da vida, em alguns momentos, inclusive, da vida que EU escolhi. Odeio ter evoluído no invisível, queria muito que meu sucesso fosse palpável.

A vida me testou em tantos momentos, mas em tantos, que depois de tanta cabeçada na parede deixei meu maior sonho de lado, larguei tudo! Minha familia tanto me ajudou como me afundou, mas não foi culpa de ninguém, e culpa de todo mundo, inclusive minha. Venho me adaptando a um caminho alternativo, algo maduro, produtivo, rentável no mercado, mas partir do (quase) zero é tão dificil...

As coisas ficam ainda mais dificeis quando cobramos tanto de nós mesmos. Eu sou um verdadeiro soldado quando quero algo, sou determinado e tenho as armas certas, mas a vida sempre encontrou algum tipo de "Kryptonita" pra me balançar as pernas, ou fazer doer os joelhos...

É, estou amargo sim, e decepcionado. Detesto contemplação passada dos limites, já estou arregaçando as mangas, mais uma vez, lutando contra a vida e contra mim mesmo. Mas agorinha mesmo tô vazio.

Alguns momentos me olho no espelho e vejo um rapaz esperto, cheio de vida, iluminado, ultimamente tenho me deparado com um velho, e isso me incomoda muito.

Enfim, deprês a parte, vale lutar para não deixar esses sentimentos se repetirem daqui a, sei lá, dez anos.

Seria devastador pra mim...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fui eu quem bebeu e comeu a Madonna

Numa fase meio like a virgen você apareceu para mim, dançando com cruzes em chamas, ou vestida de noiva sexy, fiquei curioso e fascinado com aquela bad girl, fui chegando perto meio tímido, sem saber o que falar, desajeitado, até que você gritou "are you ready?" e não tive dúvidas, bye bye baby, deixei para trás meus tempos de cry baby e embarquei contigo para uma isla bonita, afinal, pensei, I deserve it!

Me despedi rapidamente da minha antiga vida, "If you forget me... In this life... Live to tell... Cause I'll remember".

No inicio fiquei meio perdido, embora totalmente entregue àquela sensação de freedom, mas antes de embarcar totalmente naquela viagem drowned the world, completamente crazy for you, olhei para o céu (porque sky fits heaven), e like a prayer disse com os olhos fechados "oh father!"

Agora estava pronto para dance 2night! Não queria saber do easy ride, não tinha medo da sua companhia, até porque, camaleonica que é, mesmo devil wouldn't recognize you!

Pronto para minha jornada me despi de todo meu passado, agora só me interessavam future lovers, e se alguém tentasse me contrariar eu diria "don't tell me!" antes que terminasse a frase. Agora não tinha mais jeito, deixei de ser frozen, passei a ser fever, levei a sério quando você gritou enérgica comigo num momento em que eu estava inseguro "express yourself!" E me expressei!

Óbvio que cometi meus deslizes nessa jornada, human nature, me vi em alguns momentos agarrado ao telefone waiting por aquela ligação, I know it... I'm so stupid... mas foi só você me dizer "hey you" para que eu despertasse... Envergonhado, mas a tempo de hung up. Mesmo assim você me perdoou e disse "nobody is perfect", e eu respondi choroso "sorry".

Assim fui aprendendo a aproveitar a vida, dizendo todos os dias para o espelho "I'm very beautiful, Incredible." Mas nunca esquecendo a minha beast within, uma espécie de beautiful stranger! Não há como negar, tive que dizer goodbye to innocence, realizar que teria que deixar para trás os tempos de holiday, mas tudo bem, você sempre estará lá para me ajudar! Afinal, você sabe como ninguém how it feels like for a girl... ou um rapaz!

Bom, chega de melodrama, daqui a pouco vai ser uma rain de lágrimas... Eu sou um survival, uma lucky star, mas tô olhando pra frente, mesmo que às vezes dê uma espiadinha pra trás, só pra dizer "this used to be my playground..."

Mas foram tantas words pra dizer o que você me fez entender wild dancing... Mas você faz isso comigo, me deixa tonto.

Quer fazer a mesma viagem? Posso te ensinar o caminho, se me prometer manter o secret! Quando você menos esperar, num simple day, vou estar do seu lado como guia, my boy.

Só não reclame depois, não há volta. E quando você não estiver entendendo nada, mas encantado com tudo e me perguntar "who's that girl?", te responderei "nothing really matters!"

Você está pronto... para jump?

domingo, 17 de agosto de 2008

Frases que não escrevi

Sem maiores delongas, algumas das frases que eu adoro lembrar.

"Fátima você é uma cachorra! Mas eu eu eu... Eu gosto de cachorro! A Brigitte Bardot não gosta de foca? Então, eu gosto de cachorro!"

"O que que o Marco Aurélio tá fazendo aqui? Eu tô louca ou eu entrei numa maquina do tempo? Ô Marco Aurelio, a gente ainda tá casado? Que ano é hoje?"

Helena Roitman - Vale Tudo


"Life is a Bitch... Now so so am I!"

"I am Catwoman, hear me roar!"

"You poor guys. Always confusing your pistols with your privates."

Catwoman: "You're the second man who killed me this week, but I've got seven lives left."

Batman: "I tried to save you."

Catwoman: "Seems like every woman you try to save ends up dead... or deeply resentful. Maybe you should retire."

Selina Kyle: "It's the so-called "normal" guys who always let you down. Sickos never scare me. Least they're committed."

Batman Returns


"Tenho que continuar respirando porque amanhã o sol nascerá. Quem sabe o que a maré poderá trazer?"

Tom Hanks - Náufrago


"A diferença do amor e o ódio é que por ódio você mata... por amor você morre!"

Saída de Mestre


"O homem é tão atroz quanto criativo."

Uma Mente Brilhante


"Na vida há tempo para se arriscar e tempo para se ser cauteloso, e um homem sensato sabe qual é a altura certa para cada uma destas coisas."

A Sociedade dos Poetas Mortos


"Tudo é uma versão de outra coisa."

"Mentir é a melhor coisa que uma mulher pode fazer sem tirar a roupa, mas fica melhor se ela tirar!"

Closer


"Só melhoramos se jogarmos com alguém melhor do que nós."

Match Point



"No jogo da sedução só existe uma regra: nunca se apaixone."

Segundas Intenções


"E a fera fitou a face da beleza. E a beleza acalmou a fera. E a partir desse dia a fera perdeu a imortalidade."

King Kong


"O maior truque do Diabo foi dizer ao homem que ele não existia."

Fim dos Dias


"Trabalhamos em empregos que odiamos para comprar porcarias de que não precisamos."

Clube da Luta


"Façam um ótimo café da manhã, pois esta noite jantaremos no inferno!"

300


"Olhe para nós: Eu congelado, você morta e mesmo assim ainda te amo."

"Nos encontramos em outra vida, quando virmos como gatos."

Vanilla Sky

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Enquanto isso, numa madrugada fria...

Nossa, assisti a um filme por indicação do meu irmão, “Shelter”, coisa mais linda! Ok, daqueles filmes melosos e cheios de clichês, mas que me deixou meio deprê... Fiquei me lembrando de sensações da minha vida, desejei por um instante que aqueles clichês fossem reais, na verdade que durassem além dos créditos.

Da última vez foi algo recente, acho que periodicamente me permito esse tipo de entrega, fazia tempo que não acontecia... A diferença das outras vezes foi que dessa vez soube lidar com maturidade, pelo menos fico me repetindo que foi assim. Ao menos sofri bem menos, acho que amadurecer acaba sendo um paliativo para a dor, você cria o seu enredo racional, se convence de que foi o melhor a fazer e ponto, assunto encerrado.

Sempre digo aos amigos que o sofrer é igual ao dos 10, 15, 30, 50 anos... Mas vamos racionalizando tudo, nos entorpecemos até esquecermos, seja com desculpas, trabalho, álcool ou uma distração sexual qualquer, cada um sabe de si.

Depois da minha primeira desilusão amorosa de adulto aprendi essas “técnicas”, fiquei mais esperto, mas o estranho foi que fiz uma tatuagem enorme no braço, acho que com um significado que foi ficando cada vez mais interessante à medida que eu explicava o meaning para alguém, mas que significa, simplificando, que ainda vou me permitir algumas tentativas na minha vida, mesmo sabendo dos riscos que corro.

Fiz essa escolha porque ainda acredito no que já senti por alguém, aquela sensação que o filme me remeteu e deixou com os olhos cheios de lágrimas. Odeio me sentir um romântico, como já me disseram alguns que leram meus textos, detesto ainda mais quando, tendo tanta coisa pra encaminhar na minha vida, ainda tenha que pensar nisso, porque é um assunto que sempre vem à tona, algumas vezes por dia.

Uma confissão: todas as noites ao dormir, desde criança, fecho os meus olhos e imagino alguém comigo, sinto o calor desse corpo que eu não sei qual é, fico imaginando o cheiro, o olhar... Coisa de doido, eu sei! Mas não consigo evitar.

Fui me tornando alguém que às vezes não reconheço, e me assusta perceber que muitas pessoas me vêem assim também. Será que ficou tão difícil assim de me enxergar, será que me escondi tão bem assim?

Se me dispo por completo fico vulnerável demais, acabo me cobrindo de sangue e me jogando aos tubarões (uau, isso foi dramático,às 3h34 am e estou me superando!), mas se continuo tão coberto, corro o risco de nunca ser encontrado pela pessoa certa (!).

Como saber dosar? Ou devo simplesmente esquecer o assunto e move on?

Amigos

Amizade. Eu já ouvi muitas “frases feitas” sobre o tema: “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”, “Amigos de verdade conto nos dedos de uma das mãos”, “Amizade de verdade é aquela dos momentos bons e também dos ruins”...

Ok, impossível não concordar com alguns destes “conceitos”, mas pensando em amigos, eu diria que existem suas variantes. Na prática a coisa é um pouco diferente, pelo menos pra mim.

Não fui nem uma criança nem um adolescente de muitos amigos, acho que não me enquadrava nas “panelas”, não chegava a ser apagado (isso, aliás, nunca fui), mas digamos que a popularidade nunca tenha sido meu forte, até então. Eu chamava a atenção pela polêmica, era ousado em expor minhas idéias, batia de frente com os professores, mas isso nunca me rendeu um convite pra alguma programação fora da escola, talvez algumas poucas vezes, mas eu não tinha meu grupinho, interagia com todos, superficialmente.

Os “Nerds” me aceitavam até certo ponto, eu não era “CDF” como eles, fora que tinha certa vergonha de andar com aquela gente meio ensebada, e totalmente conformada. Os “Pop’s” me deixavam chegar perto, meu humor abria rodinhas, mas não demorava muito até que me excluíssem ou fossem cruéis comigo, basicamente me colocando no meu devido lugar.

Os anos foram passando, fui-me “desentortando”, mas mantendo bastante estilo, e nos tempos de teatro passei a ser sensação. Ao contrário da escola eu era disputado a tapas para algum trabalho de improvisação ou exercícios de aula, muitos admiravam minha coragem, minha inteligência criativa e meu humor. Eu posso dizer tranquilamente que só comecei a fazer amigos depois dos meus 16 anos, e graças ao teatro.

Talvez a tendência fosse a de “abrir as pernas”, deixar que qualquer pessoa entrasse na minha vida, mas aconteceu justamente o contrário. O Max perdeu o ar frágil, aprendeu a se defender e passou a fazer bom uso da voz (agora) grave, estabelecendo regras rigorosas para qualquer tipo de relação de proximidade.

Arrogância minha? Talvez. Dramático demais? Certamente sim, vindo de mim. Acho que simplesmente, depois de passar anos sendo deixado de lado, acabei me acostumando a ficar sozinho, e hoje escolho em que degrau qualquer pessoa pode alcançar numa escala de proximidade comigo.

Por fora eu sou a pessoa mais easy going possível, abraço todo mundo, sou muito querido e tenho no mínimo muito respeito por todos. Olhando mais de perto posso ser bastante complicado.

Tenho amigos que eram irmãos, mas perdemos um pouco a sintonia, os interesses não parecem mais os mesmos. O sentimento permanece intacto, mas não temos mais tanto em comum.

Tenho amigos que às vezes parecem amigos, outras simplesmente um passa-tempo. Vou observando, levando em conta que as pessoas são diferentes, me fazendo de surdo, cego e burro, dando os sinais. Dizer que é amizade para a vida toda, não sei dizer...

Já deixei amigos para trás, não segurei a onda de uma situação que, pra mim, foi traição. Fui muito criticado, acho que não pensei em toda uma “estrutura” que tínhamos que foi abalada. Perdão a todos os envolvidos, mas já presenciei prédios maiores serem derrubados, inclusive em cima da minha cabeça, sobrevive-se.

Ainda tenho dúvidas, sinto falta, mas quando as pessoas são tão fechadas fica difícil saber com quem estou lidando. Arrisquei-me por tempo demais, bastou MAIS UMA derrapada pra eu não deixar passar.

Acho BÁSICO termos amigos, devo muito a alguns que tenho, ou que já passaram pela minha vida. Faz tempo que perdi essa coisa de “amigos para sempre”, acho que fui congelando por dentro, não sei se o meu problema é esperar demais, criar grandes expectativas, não sei mesmo.

Realista que sou (ou dramático...) gosto de conhecer as pessoas, procuro respeitar a todas, vou tentando amadurecer e afrouxar a armadura, mas como sempre vou tentando ser MEU melhor amigo...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

TV - Escola de infames ou Espelho da realidade?


Os ciclos da vida são bem confusos, primeiro nascemos de forma violenta, somos retirados de um lugar quente e confortável e somos jogados na claridade, no barulho, na loucura do mundo... Depois somos tratados como porcelana, com todo o carinho, livres para dormirmos o quanto quisermos, espernearmos quando queremos algo, e nunca somos repreendidos por isso! Quando vamos crescendo somos forçados a repetir palavras, nosso dialeto do gugu dádá não serve mais, somos condicionados a rotinas, e as regras vão entrando na nossa vida, mal sabemos que... Para ficar. Aprendemos que o "errado" causa dor, machuca... Depois, com total crueldade deparamos com as punições, você pode levar um choque, morrer, ir pra cadeia...

Mas eu queria falar mesmo era da TV, nossa terceira educadora, depois dos nossos pais e da escola, uma criadora de zumbis, de idiotas, um alimento para a alma dos fracassados, ou simplesmente um entretenimento de primeira!

Como todos os educadores é confusa, contraditória. As religiões são assim, todo mundo respeita a Bíblia, por exemplo, mas poucos realmente se deram ao trabalho de realmente entendê-la... O sistema penitenciário foi a solução encontrada pela nossa sociedade para a correção de desajustados, mas converteu-se em um lugar de tortura, estupros, violência física e mental em pessoas perturbadas.

Essa semana zapeava na TV quando passei pelo programa da Oprah, acho que o tema era sobre educação, assisti uns 3 minutos, honestamente acho aquelas mulheres tão estranhas, meio "Esposas de Stepford"... Uma especialista falava que os pais deveriam praticar uma espécie de jogo com os filhos menores, do tipo "Vamos fazer uma lista das coisas boas que temos e que devemos agradecer todos os dias!", ou então "Que tal se todos os dias antes de dormir escrevessemos 10 coisas produtivas que aconteceram no dia de hoje?"

Não sei, acho tudo meio estranho, mesmo as soluções encontradas pela Supernanny me parecem meio bizarras... "Cantinho do castigo?", come on! Eu me lembro de como eu era quando criança, e era muito mais esperto do que isso.

Mas tem aparecido uns programas para adultos tão interessantes, e inclusive acho até uma surpresa que tenham saído da cabeça de americanos, sempre tão hipócritas e sonsos.

Olha, adoro "Sex and the city", mas convenhamos que não teria o mesmo glamour se Carrie tivesse que pular os mendigos, que " dominam" as ruas do Rio de Janeiro, carregando sacolas de compras da Dior, Gucci ou Manolo. É como em novelas da Globo, o povão ADORA, porque os ricos estão sempre belíssimos em seus apartamentos no Leblon, e os pobres não falam de falta de dinheiro, emprego frustrante ou ônibus cheio, é tudo alegria e samba!

Acompanhei as 2 temporadas de "Dexter", uma série sobre um psicopata criado por um policial, condicionado a SOMENTE dar vazão aos seus instintos assassinos quando a vítima for realmente filha da puta. Esse Dexter cresce, vai trabalhar com a policia e vai seguindo os ensinamentos do seu pai, relaciona-se com uma moça (mesmo não tendo sentimentos por ela, ou por ninguém, nem tesão), sai pra beber com os amigos do trabalho (achando tudo um tédio), tudo parte de um plano controlado de não chamar a atenção... Acho brilhante! O mais engraçado é que o personagem virou ídolo dos americanos, mesmo aparecendo em todos os episódios retalhando gente e jogando o cadáver no mar. Vai entender...

"Weeds" é uma delicia também, bem mais leve. Uma dona-de-casa, interpretada pela ótima Mary-Louise Parker vê-se perdida, sem condições de sustentar sua familia. Solução: Envolve-se com traficantes e torna-se fornecedora de Maconha. Mais uma vez os americanos me surpreendem, até porque ela não é punida, não é vista com uma vilã, é simplesmente uma pessoa desesperada tentando dar uma vida digna para os filhos.

A nova (tô louco pra assistir) "Secret diary of a call girl" é sobre uma jovem da classe média que torna-se prostituta. Aguardo algo fora do esteriótipo, do dramalhão... Simplesmente uma boa história pra se acompanhar e pensar.

Tem uma adolescente chamada "Skin" que parece também ser bem interessante, são adolescentes de todos os tipos: O gay assumido, a bulimica, o muçulmano que estuda nos Estados Unidos, e muito sexo, um personagem recorrente na série, assim eu li.

Não perco muito tempo com TV (eu sei, nem parece...), se bem que transferi esse vicio para o computador, mas prefiro sinceramente acompanhar personagens complexos, histórias que poderiam ser reais sobre gente de verdade mesmo. Ah, lógico que adoro acompanhar as fofocas dos astros gringos também, sou fútil e assumo!

Aprendo com documentários, adoro inclusive, mas me educo com meus próprios pensamentos, porque a TV acaba sendo tão confusa quanto nossos pais educadores, ou nossos professores, chefes, amores...

Ih, confundiu tudo! Alguém me explica?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Comédia nada romantica

Andei revendo minhas postagens anteriores e notei que sempre acabo caindo em análises e/ou interpretações dos equivocos que cometemos quando estamos mais sensíveis. É interessante como as pessoas que passam pelas nossas vidas se transformam quando o "encanto acaba", como recorremos a eufemismos para justificarmos todos os sinais que recebemos nos momentos das nossas... Infelizes burradas.

Nada melhor do que estarmos totalmente sóbrios para relembrarmos, porque "Recordar é viver!"... Thanks God não é "RE-viver".

Pessoas desinteressadas tornam-se... Desligadas, ou ocupadíssimas! Você deve respeitar o espaço de cada um, existem diferentes prioridades na vida! Concordo plenamente, mas digamos que esse é um álibi perfeito para se "ir levando" um desavisado.

Os frios passamos a enxergar como fechados, pessoas mais centradas, introspectivas. Não que não existam, por favor não radicalizo! Mas James Dean fez escola. Quando não se tem o que dizer, é fácil falsear com aquela cara de rebelde melancólico. Uma palavra... Booooring! E sim, James Dean era O cara.

Os inconvenientes sem-noção são simplesmente... Pessoas "espirituosas"! Sim sim, bêbados são ótimos até vomitarem em cima da gente, right? Esses tipos geralmente nos mordem, praticam sucção indesejada em áreas expostas do nosso corpo, enfiam a mão por dentro da nossa roupa nos primeiros 10 segundos de beijo, na frente de todo mundo, são excessivamente intimos dos nossos amigos e nos atribuem apelidos fofos em tempo recorde. A lista é interminável!

Os péssimos de cama são inexperientes, ou então um motivo ridiculo... "Nossos estilos não combinam, just a matter of adjustment!" Tá, questão pessoal, mas saber diferenciar um problema de química com a total inabilidade de um ser em fazer sexo é uma questão primária, e primordial! Mas a gente se engana a beça, ou se contenta... Acreditem (ah, vocês sabem...), tem gente que NÃO nasceu pra coisa.

Fora aqueles que se dizem tão refinados, sofisticados, com aquele discurso de estarem acima da média, mas que se mostram absolutos babacas egoistas, e extremamente mal-educados! Nossa, esses tipos existem aos montes.

Fica dificil conhecer alguém sem desconfianças, mas pelo menos eu tenho tomado um cuidado maior em analisar as atitudes das pessoas, como já disse os sinais nos são mostrados o tempo inteiro, ontem ria com uma amiga lembrando dos absurdos da minha última investida, juro que fiquei constrangido pela minha cegueira. Enfim, pelo menos hoje virou motivo de piada.

Eu, particularmente, tenho sorte em ter um parâmetro, sei exatamente o que quero, o que acho que mereço, já conheci alguém assim...

Burradas por burradas cometemos aos montes, principalmente neste campo afetivo, mas aprender com elas, é essencial! Porque o que tem de gente "rasa" por aí, não é brincadeira...