terça-feira, 29 de julho de 2008

Ansiedade, o parafuso solto...

O coração dispara, a mão sua, você fica inquieto e anda de um lado para o outro sem conseguir se concentrar em nada, a vista fica embaçada e você sente como se o seu corpo fosse explodir a qualquer momento. Quando você sucumbe a este estado faz aquela ligação desnecessária, uma péssima prova, declara-se descordenadamente, bota tudo a perder... Não, não estou falando de paixão, mas sobre ANSIEDADE.

Ansiedade gera compulsão, exagero, perda momentânea da razão... E frustração. É como se o corpo agisse simplesmente por instinto, você esquece que é racional e começa a agir como um completo idiota.
Sou e sempre fui ansioso, nunca tomei nenhum tipo de medicamento, mas já me vi descontrolado, querendo comer as paredes, fumando até doer o pulmão, bebendo demais, falando e falando... E tudo ao mesmo tempo!

Abracei alguns vícios na fuga da minha ansiedade, nunca consegui me dedicar a atividades terapeuticas como Yoga e afins, pra mim o que funcionava era o oposto, o radical, o intenso. Já me tranquei em academia de ginástica emendando atividades como musculação pesada, jump, spinning, running... A ponto de professores perguntarem se estou bem. A onda era suar muito, sentir os músculos doerem, ultrapassar meus limites.

No momento estou em "tratamento", uma experiência comigo mesmo num momento mais focado, em contato comigo mesmo. Pratico exercicios regularmente, estou controlando minha alimentação, parei de fumar e de beber.

Sim, já me perguntaram se vou virar monge, mas não é o caso. Tenho buscado meu equilibrio em coisas saudáveis, e estou determinado a me livrar dos meus vícios, tarefa árdua diga-se de passagem.

O cigarro são 11 anos, assim como a bebida, em segundo lugar, a comida (nem tanto, a vaidade me freia), as noites de caça me trouxeram alguns estágios: deslumbramento, decepção, aceitação, vazio... E só! Estou deixando isso de lado também.

Falando assim pareço uma pessoa perturbada, a ponto de ser internada, mas você que está lendo já se perguntou se não tem os mesmos vícios? O tempo está passando rápido demais, as pessoas mal escutam o que dizemos, estamos cada vez mais sozinhos e tudo parece virtual, mesmo quando não estamos na frente de um computador.

Cobaia da minha própria experiência resolvi parar meu tempo, me escutar e escutar as pessoas.

Não diria viver com responsabilidade, ou me tornar um careta ou um monge... Meu objetivo é saborear outros gostos ainda não sentidos... Porque de nicotina, alcool e outras coisas não publicáveis, JÁ DEU.

Um comentário:

Unknown disse...

monge tudo bem mas igreja universal não, amigo... tudo menos isso!
te aceito careta mas não te aceito discípulo de titio Edir Macedo...