quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
ChristMAX
Minha tecnica de sobrevivencia e viver 1 dia de cada vez, aproveitando ao maximo o meu tempo livre, me divertir sempre que possivel, e malhar bastante pra voltar para o Brasil gostosissimo, logico!
O Natal la em casa vai ser diferente tambem, sem o meu humor caracteristico, mas com a presenca do Diego, meu sobrinho novissimo no pedaco.
Meu presente chega em janeiro, diretamente de Cozumel, minha primeira surpresa para quando voltar para casa.
Hoje o trabalho deixa de ser tao penoso, a depre nao e mais tao valorizada, isso porque sei que e passageira, e os novos amigos estao cada vez mais proximos, uma galerinha que eu nunca mais vou esquecer, e sem eles as coisas seriam muito mais dificeis.
E fico por aqui, desejando uma festa de muitas alegrias a todos. Apreciem suas familias e bons amigos, sem moderacao.
Saudades...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Nao abandonado nem abandonando
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Happy birthday Max
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Aprendendo a domar cobras
Retifico que nao quero AT ALL entrar no campo de religiao, auto-ajuda ou fisica, talvez um pouco de cada coisa, mas defendendo basicamente o meu ponto-de-vista, baseado na minha percepcao dos fatos, e como isso aqui ficou muito tecnico!
No meu antigo mundinho eu ja tinha superado pelo menos as minhas insegurancas basicas. Vamos colocar assim, ao menos eu sabia que tipo de merda eu era, e que existem diferentes tipos de cores, texturas e cheiros. E VIVA aos bons exemplos que realmente fixam na nossa cabeca!
Nesse novo mundinho pelo qual transito atualmente minhas antigas insegurancas vem a tona, e me sinto meio "like a virgen" em alguns momentos, e pelo menos foi assim no comeco.
Quando voce ingressa num business como esse tem a impressao de que vai encontrar pessoas com o seu perfil, espiritos livres, gente que fugiu do considerado "mundo real" para seguir o seu proprio rumo, dentro das suas proprias regras. Ok, deixando de lado a poesia de propaganda de cigarros, TUDO BESTEIRA, os babacas tambem estao aqui, aos montes!
Se voce e novo, jovem, bonito e talentoso torna-se um alvo facil para os parasitas, e ja vivi isso inumeras vezes na minha vida. Existem aqueles que "gentilmente" pegam emprestada a sua "luz", o que considero uma relacao saudavel, outros tentam desesperadamente rouba-la de voce, mas acabam como copias baratas, risiveis, de dar pena (e nem estou sendo cruel, believe me). Os mais perigosos sao aqueles que se incomodam com o seu talento, mas sao cientes das suas proprias limitacoes, e tentam a qualquer custo TE FUDER, no portugues claro e cristalino.
Eu cheguei aqui timido e receptivo, coracao aberto e preparado para as regras de exercito e pressoes do trabalho, e olha que tirei tudo isso de letra! So nao contava com um covil de cobras... Please, tambem encontrei gente OTIMA, que em menos de 1 mes ja se tornaram amigos de uma vida inteira, incrivel!
Fiquei sinceramente impressionado com a cultura mesquinha e primitiva que reina por aqui. O povinho que trabalha comigo faz a mesmissima coisa ha 2, 3, 6 anos, e alguns se acham o maximo por isso, e fazem questao de revirar os olhinhos ou rirem da gente quando cometemos algum erro.
Mamae me mata, mas nao vou fazer o joguinho de ser amiguinho de cobra nao. Nao consegui ser assim ate os 30, entao larquei de mao. Refinei minha tecnica, transmito a mensagem sutilmente, na subliminar, e adoro ver a carinha dos coitados querendo me matar, acho uma delicia!
Para sobreviver aqui sem perder a personalidade e nao virar comida de tubarao tenho que me manter longe dos coitados, engolir sapos, processa-los e depois arrotar bolhinhas de sabao na cara deles, e ser feliz com o que e com quem vale a pena. Alem de ganhar meu dindin, viajar pra caralho e beber muita Marguerita, Pina Colada e afins em aguas caribenhas... Porque eu posso!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Mais causos de um marinheiro de sangue quente
terça-feira, 4 de novembro de 2008
No meio de algum lugar em lugar nenhum
20 dias atras
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Max and the Sea

Assumi muitos dos meus lados, o obsessivo, o controlador, o narcisista, além disso, finjo não ser tão adorável, tenho freqüente repulsa de ser sentimental, hora penso que sou um frio e cínico megalomaníaco, hora que sou simplesmente um garotinho carente e patético tentando se encaixar.
Dramas a parte (porque a vida seria muito “sem sal” para alguém como eu) tenho uma coleção de momentos frustrantes, quando achei que daria um grande salto em direção a algum lugar, mesmo que não fosse o ideal, mas pelo menos diferente, dei foi com a cara em algumas paredes.
Passada minha contemplação pós-trauma, vivenciada com minhas melhores e mais dramáticas lágrimas e frases de efeito entoadas com minha voz de ator shakesperiano (uau, eu merecia um Oscar!), caí de novo na rotina, tentando fazer dos meus tombos números de pastelão, meus romances frustrados em dramas épicos e minhas fugas noturnas em aventuras do underground, algo meio Spin City.
Escrever esse blog foi meio que revelador pra mim. Sempre fui de escrever e depois rasgar tudo, nunca achei que seria bom o suficiente, ou então fiquei com medo de desvelar uma faceta cuidadosamente mantida no mistério, bullshit!
Foda-se! Ninguém leva tão a sério assim. Algumas pessoas riem, outros se identificam ou me criticam, e inesperadamente ACHO DIVINO! Outro dia uma amiga me disse que ela e mais outro amigo adoravam rir dos meus textos (sim sim, você mesma baixinha), por um segundo eu pensei “mas será que era pra rir?”.
Sim sim, novamente, esse foi exatamente o espírito da coisa! A vida é tão cheia de possibilidades, mas ao mesmo tempo TÃO limitada que eu tenho achado muito digno rir bastante, e me permitir.
Minhas experiências tão frustrantes me prepararam para o dia de HOJE, tornaram possível eu dar esse pulinho que estou dando. Meus trabalhos odiosos sem querer abriram as portas pra uma nova experiência, minha relação de amor e ódio com minha família me preparou pra encarar novas dificuldades dando o tom certo, dramatizando só pra dar uma “moldura” (I’m sorry, não abro mão disso...), mas sendo totalmente dispensável se eu quiser.
Nunca vou fugir da minha fantasia, sempre associarei um lindo pôr-do-sol a um belíssimo modelo de “sunglasses” e taças de vinho (ou um Fruit de La Pasion geladíssimo!) numa praia belíssima, mas vou soltar muito “puta que pariu” reclamando da queimadura de sol.
Estar pronto pra viver? Isso não existe, é um mito. Saber viver sua natureza é que é bom demais. Eu vivo com os pés no chão, mas sou um sagitariano chato pra cacete, performático, de nome chique e pés chatos.
Cansado desses palcos me lanço numa aventura muito verdadeira em qualquer lugar. Autoconhecimento ou trabalho escravo? Os dois juntos, pode ser? Sem querer abraço uma nova oportunidade na minha vida, deixando pra trás meus antigos enredos e escrevendo como faço nesse blog, de qualquer jeito, sem afinação, ou limites (inclusive para o tamanhão dos textos).
Sorry, não sou Clarisse nem Jabor, sou Max, me tornando “Minimum” num mundão grandão.
Vou tentando escrever por aí, primeiro no papel (não vai ter mais aquela classe de Carrie Bradshaw nem as correções do Windows, mas vai ter toda uma dramaticidade que é a minha cara!), depois passo tudo pra cá, prometo!
Ah, ainda sem data, mas até o final do ano, hope so!
domingo, 31 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Várias coisas...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Fui eu quem bebeu e comeu a Madonna

domingo, 17 de agosto de 2008
Frases que não escrevi
"Fátima você é uma cachorra! Mas eu eu eu... Eu gosto de cachorro! A Brigitte Bardot não gosta de foca? Então, eu gosto de cachorro!"
"O que que o Marco Aurélio tá fazendo aqui? Eu tô louca ou eu entrei numa maquina do tempo? Ô Marco Aurelio, a gente ainda tá casado? Que ano é hoje?"
Helena Roitman - Vale Tudo
"I am Catwoman, hear me roar!"
"You poor guys. Always confusing your pistols with your privates."
Catwoman: "You're the second man who killed me this week, but I've got seven lives left."
Batman: "I tried to save you."
Catwoman: "Seems like every woman you try to save ends up dead... or deeply resentful. Maybe you should retire."
Selina Kyle: "It's the so-called "normal" guys who always let you down. Sickos never scare me. Least they're committed."
Batman Returns
"Tenho que continuar respirando porque amanhã o sol nascerá. Quem sabe o que a maré poderá trazer?"
Tom Hanks - Náufrago
"A diferença do amor e o ódio é que por ódio você mata... por amor você morre!"
Saída de Mestre
"O homem é tão atroz quanto criativo."
Uma Mente Brilhante
"Na vida há tempo para se arriscar e tempo para se ser cauteloso, e um homem sensato sabe qual é a altura certa para cada uma destas coisas."
A Sociedade dos Poetas Mortos
"Tudo é uma versão de outra coisa."
"Mentir é a melhor coisa que uma mulher pode fazer sem tirar a roupa, mas fica melhor se ela tirar!"
Closer
"Só melhoramos se jogarmos com alguém melhor do que nós."
Match Point
"No jogo da sedução só existe uma regra: nunca se apaixone."
Segundas Intenções
"E a fera fitou a face da beleza. E a beleza acalmou a fera. E a partir desse dia a fera perdeu a imortalidade."
King Kong
"O maior truque do Diabo foi dizer ao homem que ele não existia."
Fim dos Dias
"Trabalhamos em empregos que odiamos para comprar porcarias de que não precisamos."
Clube da Luta
"Façam um ótimo café da manhã, pois esta noite jantaremos no inferno!"
300
"Olhe para nós: Eu congelado, você morta e mesmo assim ainda te amo."
"Nos encontramos em outra vida, quando virmos como gatos."
Vanilla Sky
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Enquanto isso, numa madrugada fria...

Da última vez foi algo recente, acho que periodicamente me permito esse tipo de entrega, fazia tempo que não acontecia... A diferença das outras vezes foi que dessa vez soube lidar com maturidade, pelo menos fico me repetindo que foi assim. Ao menos sofri bem menos, acho que amadurecer acaba sendo um paliativo para a dor, você cria o seu enredo racional, se convence de que foi o melhor a fazer e ponto, assunto encerrado.
Sempre digo aos amigos que o sofrer é igual ao dos 10, 15, 30, 50 anos... Mas vamos racionalizando tudo, nos entorpecemos até esquecermos, seja com desculpas, trabalho, álcool ou uma distração sexual qualquer, cada um sabe de si.
Depois da minha primeira desilusão amorosa de adulto aprendi essas “técnicas”, fiquei mais esperto, mas o estranho foi que fiz uma tatuagem enorme no braço, acho que com um significado que foi ficando cada vez mais interessante à medida que eu explicava o meaning para alguém, mas que significa, simplificando, que ainda vou me permitir algumas tentativas na minha vida, mesmo sabendo dos riscos que corro.
Fiz essa escolha porque ainda acredito no que já senti por alguém, aquela sensação que o filme me remeteu e deixou com os olhos cheios de lágrimas. Odeio me sentir um romântico, como já me disseram alguns que leram meus textos, detesto ainda mais quando, tendo tanta coisa pra encaminhar na minha vida, ainda tenha que pensar nisso, porque é um assunto que sempre vem à tona, algumas vezes por dia.
Uma confissão: todas as noites ao dormir, desde criança, fecho os meus olhos e imagino alguém comigo, sinto o calor desse corpo que eu não sei qual é, fico imaginando o cheiro, o olhar... Coisa de doido, eu sei! Mas não consigo evitar.
Fui me tornando alguém que às vezes não reconheço, e me assusta perceber que muitas pessoas me vêem assim também. Será que ficou tão difícil assim de me enxergar, será que me escondi tão bem assim?
Se me dispo por completo fico vulnerável demais, acabo me cobrindo de sangue e me jogando aos tubarões (uau, isso foi dramático,às 3h34 am e estou me superando!), mas se continuo tão coberto, corro o risco de nunca ser encontrado pela pessoa certa (!).
Como saber dosar? Ou devo simplesmente esquecer o assunto e move on?
Amigos

Ok, impossível não concordar com alguns destes “conceitos”, mas pensando em amigos, eu diria que existem suas variantes. Na prática a coisa é um pouco diferente, pelo menos pra mim.
Não fui nem uma criança nem um adolescente de muitos amigos, acho que não me enquadrava nas “panelas”, não chegava a ser apagado (isso, aliás, nunca fui), mas digamos que a popularidade nunca tenha sido meu forte, até então. Eu chamava a atenção pela polêmica, era ousado em expor minhas idéias, batia de frente com os professores, mas isso nunca me rendeu um convite pra alguma programação fora da escola, talvez algumas poucas vezes, mas eu não tinha meu grupinho, interagia com todos, superficialmente.
Os “Nerds” me aceitavam até certo ponto, eu não era “CDF” como eles, fora que tinha certa vergonha de andar com aquela gente meio ensebada, e totalmente conformada. Os “Pop’s” me deixavam chegar perto, meu humor abria rodinhas, mas não demorava muito até que me excluíssem ou fossem cruéis comigo, basicamente me colocando no meu devido lugar.
Os anos foram passando, fui-me “desentortando”, mas mantendo bastante estilo, e nos tempos de teatro passei a ser sensação. Ao contrário da escola eu era disputado a tapas para algum trabalho de improvisação ou exercícios de aula, muitos admiravam minha coragem, minha inteligência criativa e meu humor. Eu posso dizer tranquilamente que só comecei a fazer amigos depois dos meus 16 anos, e graças ao teatro.
Talvez a tendência fosse a de “abrir as pernas”, deixar que qualquer pessoa entrasse na minha vida, mas aconteceu justamente o contrário. O Max perdeu o ar frágil, aprendeu a se defender e passou a fazer bom uso da voz (agora) grave, estabelecendo regras rigorosas para qualquer tipo de relação de proximidade.
Arrogância minha? Talvez. Dramático demais? Certamente sim, vindo de mim. Acho que simplesmente, depois de passar anos sendo deixado de lado, acabei me acostumando a ficar sozinho, e hoje escolho em que degrau qualquer pessoa pode alcançar numa escala de proximidade comigo.
Por fora eu sou a pessoa mais easy going possível, abraço todo mundo, sou muito querido e tenho no mínimo muito respeito por todos. Olhando mais de perto posso ser bastante complicado.
Tenho amigos que eram irmãos, mas perdemos um pouco a sintonia, os interesses não parecem mais os mesmos. O sentimento permanece intacto, mas não temos mais tanto em comum.
Tenho amigos que às vezes parecem amigos, outras simplesmente um passa-tempo. Vou observando, levando em conta que as pessoas são diferentes, me fazendo de surdo, cego e burro, dando os sinais. Dizer que é amizade para a vida toda, não sei dizer...
Já deixei amigos para trás, não segurei a onda de uma situação que, pra mim, foi traição. Fui muito criticado, acho que não pensei em toda uma “estrutura” que tínhamos que foi abalada. Perdão a todos os envolvidos, mas já presenciei prédios maiores serem derrubados, inclusive em cima da minha cabeça, sobrevive-se.
Ainda tenho dúvidas, sinto falta, mas quando as pessoas são tão fechadas fica difícil saber com quem estou lidando. Arrisquei-me por tempo demais, bastou MAIS UMA derrapada pra eu não deixar passar.
Acho BÁSICO termos amigos, devo muito a alguns que tenho, ou que já passaram pela minha vida. Faz tempo que perdi essa coisa de “amigos para sempre”, acho que fui congelando por dentro, não sei se o meu problema é esperar demais, criar grandes expectativas, não sei mesmo.
Realista que sou (ou dramático...) gosto de conhecer as pessoas, procuro respeitar a todas, vou tentando amadurecer e afrouxar a armadura, mas como sempre vou tentando ser MEU melhor amigo...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
TV - Escola de infames ou Espelho da realidade?

Mas eu queria falar mesmo era da TV, nossa terceira educadora, depois dos nossos pais e da escola, uma criadora de zumbis, de idiotas, um alimento para a alma dos fracassados, ou simplesmente um entretenimento de primeira!
Como todos os educadores é confusa, contraditória. As religiões são assim, todo mundo respeita a Bíblia, por exemplo, mas poucos realmente se deram ao trabalho de realmente entendê-la... O sistema penitenciário foi a solução encontrada pela nossa sociedade para a correção de desajustados, mas converteu-se em um lugar de tortura, estupros, violência física e mental em pessoas perturbadas.
Essa semana zapeava na TV quando passei pelo programa da Oprah, acho que o tema era sobre educação, assisti uns 3 minutos, honestamente acho aquelas mulheres tão estranhas, meio "Esposas de Stepford"... Uma especialista falava que os pais deveriam praticar uma espécie de jogo com os filhos menores, do tipo "Vamos fazer uma lista das coisas boas que temos e que devemos agradecer todos os dias!", ou então "Que tal se todos os dias antes de dormir escrevessemos 10 coisas produtivas que aconteceram no dia de hoje?"
Não sei, acho tudo meio estranho, mesmo as soluções encontradas pela Supernanny me parecem meio bizarras... "Cantinho do castigo?", come on! Eu me lembro de como eu era quando criança, e era muito mais esperto do que isso.
Mas tem aparecido uns programas para adultos tão interessantes, e inclusive acho até uma surpresa que tenham saído da cabeça de americanos, sempre tão hipócritas e sonsos.
Olha, adoro "Sex and the city", mas convenhamos que não teria o mesmo glamour se Carrie tivesse que pular os mendigos, que " dominam" as ruas do Rio de Janeiro, carregando sacolas de compras da Dior, Gucci ou Manolo. É como em novelas da Globo, o povão ADORA, porque os ricos estão sempre belíssimos em seus apartamentos no Leblon, e os pobres não falam de falta de dinheiro, emprego frustrante ou ônibus cheio, é tudo alegria e samba!
Acompanhei as 2 temporadas de "Dexter", uma série sobre um psicopata criado por um policial, condicionado a SOMENTE dar vazão aos seus instintos assassinos quando a vítima for realmente filha da puta. Esse Dexter cresce, vai trabalhar com a policia e vai seguindo os ensinamentos do seu pai, relaciona-se com uma moça (mesmo não tendo sentimentos por ela, ou por ninguém, nem tesão), sai pra beber com os amigos do trabalho (achando tudo um tédio), tudo parte de um plano controlado de não chamar a atenção... Acho brilhante! O mais engraçado é que o personagem virou ídolo dos americanos, mesmo aparecendo em todos os episódios retalhando gente e jogando o cadáver no mar. Vai entender...
"Weeds" é uma delicia também, bem mais leve. Uma dona-de-casa, interpretada pela ótima Mary-Louise Parker vê-se perdida, sem condições de sustentar sua familia. Solução: Envolve-se com traficantes e torna-se fornecedora de Maconha. Mais uma vez os americanos me surpreendem, até porque ela não é punida, não é vista com uma vilã, é simplesmente uma pessoa desesperada tentando dar uma vida digna para os filhos.
A nova (tô louco pra assistir) "Secret diary of a call girl" é sobre uma jovem da classe média que torna-se prostituta. Aguardo algo fora do esteriótipo, do dramalhão... Simplesmente uma boa história pra se acompanhar e pensar.
Tem uma adolescente chamada "Skin" que parece também ser bem interessante, são adolescentes de todos os tipos: O gay assumido, a bulimica, o muçulmano que estuda nos Estados Unidos, e muito sexo, um personagem recorrente na série, assim eu li.
Não perco muito tempo com TV (eu sei, nem parece...), se bem que transferi esse vicio para o computador, mas prefiro sinceramente acompanhar personagens complexos, histórias que poderiam ser reais sobre gente de verdade mesmo. Ah, lógico que adoro acompanhar as fofocas dos astros gringos também, sou fútil e assumo!
Aprendo com documentários, adoro inclusive, mas me educo com meus próprios pensamentos, porque a TV acaba sendo tão confusa quanto nossos pais educadores, ou nossos professores, chefes, amores...
Ih, confundiu tudo! Alguém me explica?
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Comédia nada romantica

quinta-feira, 31 de julho de 2008
Chic for 2

. Tomar banho a 2 é MUITO bom! Mas nem sempre...
terça-feira, 29 de julho de 2008
Ansiedade, o parafuso solto...

Acho sexy...

. Voz rouca
. Olhos no olhos
. Beijos que são melhores do que sexo...
. Pegada na nuca
. Mãos dadas em lugar cheio, tipo "é meu"
. Ligar só pra dizer "boa noite" depois do primeiro encontro
. Conhecedores de boa música
. Gente que cozinha! Ainda mais quando é pra mim
. Horas de conversa sem perceber o tempo passar...
. Ser agarrado logo de manhã...
. Banho a 2! Beijo molhado é o que há!
. Cabelo despenteado de manhã (depende...)
. Gente perfumada na medida certa
. Beijo no pescoço...
. Jeans e camiseta
. Gente que se cuida, mas que deixa de malhar só pra me ver
. Pele com pele
. Massagem (adoro fazer!)
. Vinhoooo...
. Saber tirar a roupa...
. Escrever bem... Falar bem...
. Senso de humor
. Mãos e pés bem cuidados
. Estar por perto mesmo estando longe...
. Cafuné
. Nariz com personalidade
Se você conhece alguém mais ou menos assim, me apresente, ok?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Dr. Jekyll ou Mr. Hyde?
A cultura deu diversos nomes, várias justificativas, intelectualizou e inclusive justifica a barbárie com a terminologia jurídica, homicidio doloso, culposo, tentado, consumado (corrijam-me os advogados). A própria palavra "Barbárie" é uma criação cultural, assim como "Genocidio", "Holocausto", "Massacre". Mesmo Freud tinha uma visão (inclusive radical) da maldade humana, defendia que o ser-humano era intrinsecamente mal.
Nos textos Totem e Tabu (1912) e O mal-estar na civilização (1930), Freud enfatiza a articulação entre desejo e culpa, levando-nos a pensar no eterno ciclo da repetição e na relação entre frustração, culpa e proibição.
No cinema já "assistimos" o duelo entre os Jedis, pertencentes a um ordem de guerreiros que dominam o lado "luminoso" da força, em contraposição aos Sith, o lado "negro" da força. Mesmo no universo fictício de Star Wars, criado por George Lucas, existe o embate do bem contra o mal, e do bem resistindo às tentações desse lado sombrio e perverso.
Eu poderia citar centenas de exemplos, mas meu ponto aqui é outro, até porque já escrevi sobre tema semelhante (MAU, 19-08), mas a minha pergunta inicial não foi esquecida, quando você sentiu seu lado sombrio pela última vez?
Desde a adolescência sempre tive fascínio por uma literatura mais sombria, em especial pelo universo dos vampiros. Eu lia de tudo, desde a literatura adolescente da coleção O Pequeno Vampiro, da alemã Angela Sommer-Bodenburg até os sanguinários de Anne Rice. Até hoje mantenho o hábito de usar roupas negras, e ADORO! Me identificava com aquela solidão, aquela sensação de que havia tempo demais pela frente, olhar no espelho e não enxergar nadica de nada. Através dos vampiros me deparei com estes seres verdadeiros, que assumem suas perversões, que aceitam suas limitações, que são poderosíssimos, mas ao mesmo tempo absolutamente vulneráveis. Seriam os vampiros um retrato sincero do que somos?
Eu exercito regularmente meu lado sombrio, não me esforço em parecer alguém sempre bonzinho e bonitinho, acho um tédio inclusive. Fui condicionado (ou educado) a não querer o que é do outro, a controlar minha inveja, a ser rejeitado e simplesmente esquecer, deixar passar. Lógico que tenho uma natureza privilegiada, e me guio também pela minha inteligência. Não quero o que é SEU, simplesmente porque não é MEU, conquisto as pessoas sendo quem sou, porque teria preguiça em ser charming em todos os momentos da minha vida, não curto traição, porque conheço a dor de ser traido, e não acho gostoso.
Depois de abrir meu coração para uma desilusão amorosa (que meio que me motivou a começar a escrever o blog), e de me arrebentar mais uma vez, by the way, poderia ter entrado numas de começar a jogar também, coisa que eu sei fazer muito bem. Seria fácil pra mim dissimular, enganar, colocar qualquer um nas minhas mãos, pra depois chutar, seja numa amizade ou num caso amoroso. Sim, eu tive excelentes professores, e esquecendo a censura, o "bom senso", tenho toda a técnica, todos temos.
Acontece que não quero, não tô interessado. A certeza que tenho é que isso atrasa, seria andar pra trás, e não tenho mais tempo a perder com revoltas tolas.
O lado sombrio me lembra noite, lembra me machucar antes de machucar qualquer pessoa, me colocar em situações que me agridem. Isso é sombrio, é me deixar esvaziar, sofrer artisticamente, me fazer de vitima.
Não sei, não estou certo que seja uma questão de escolher um lado, como nos filmes. Não somos vampiros, uma metáfora do homem perdido na sua própria escuridão, temos o completo controle das nossas ações, sem medo do sol, sem ânsia de sangue. É escolher entre contemplar... Ou viver a vida que você escolher. Sim, fiquei com a segunda opção, mesmo adorando usar preto e sendo naturalmente pálido...
sábado, 26 de julho de 2008
Colecionador de olhos
Um lover do passado, muito observador por sinal, me disse uma vez que não uso máscaras, mas que tenho diversos olhos, "Olhos de Max". Achei engraçadíssimo na época, achei que tava tirando onda com a minha cara. Hoje até vejo algum sentido.
Tenho momentos de olhos de bebezinho, o que inclusive sempre detestei! Os mais românticos dizem que são olhos de ursinho, de carente, de bebê chorão, até de bobo eu já fui chamado. Acho que "faço" esses olhos quando tô tranquilo, na minha, quando esqueço minha armadura em casa. É uma lindeza, um homem enorme com olhinhos de ternura. Irrrc!
Em contraponto ao "fofismo" eu também tenho meus olhos de "pegador", isso quando os meus hormônios ebulem, normalmente depois da meia-noite, às vezes antes do meio-dia, dificil prever. Quem conhece sabe que eu não desvio olhar, que eu olho lá no fundo, que falo indecências sem abrir a boca. Ai ai... Olhos de putão mesmo!
Parece até que sou dissimulado e cheio de máscaras, mas a verdade é que acabo externalizado meus sentimentos dessa forma, não tem muito jeito. O pior é quando me sinto vulnerável, quando quero esconder que sim, que "tô ligando", e não consigo. Óbvio que tem losers que não enxergam essas nuances. E gente assim só quero esbarrando mesmo, e ponto.
Pois é, acho que voltamos aos olhos, "espelhos da alma". Mas eu levaria isso adiante. Pelos olhos eu mapeio o caminho pro meu coração. Quem sabe ler, vai fundo, quem não sabe conhece o pior dos meus olhos... Os olhos de absoluta indiferença.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Crash

Eu sempre quis ser aquele tipo modelão, todo elegante, descolado, seguro... Deus me deu a altura e o porte, meio caminho andado, o diabo me temperou com o "mau jeito de ser", vamos chamar assim, e me explico.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Amigos do sexo

terça-feira, 22 de julho de 2008
Casamento?

segunda-feira, 21 de julho de 2008
Meninos ricos não choram

Ok, intimidades a parte, hoje eu queria falar sobre um assunto que detesto, mas é recorrente na vida de todos nós, o maldito do dinheiro! Não sou louco e jamais moraria numa Choupana no campo com meu grande amor, adoro conforto, coisas boas, viagens... Mas sempre tiver pavor de gente que senta em mesa de bar com um grupo, se diverte horrores, e na hora de pagar a conta saca uma calculadora e consegue um malabarismo (que eu até hoje não entendo) de dividir 7 centavos por 3 pessoas! Sim, conheço gente assim.
Vamos rebobinar a fita (porque isso é retrô) e lembrar do pequeno Max. Eu nasci em berço de ouro, na fase em que meu pai tinha mais grana, morava numa casa com piscina num condominio elegante de Laranjeiras, tinha vários empregados, babás, chofers e 3, 4 carros na garagem. Com 12 anos já recebia minha mesada numa conta bancária destinada a adolescentes, algo como first conta, não me lembro.
Meus fins de semana eram na Região dos Lagos, ou no sitio de Teresópolis, ou então torrando dinheiro no Barra Shopping, era cinema, patinação no gelo, fliperama, kart, uma farra!
Eu não tinha muitos amigos na minha escola de riquinhos, mas minhas festas eram as mais comentadas, e sempre lotadas. Tem 2 momentos que me lembro, e que me envergonham muito, um deles quando fiz meu pai demitir um chofer porque ele não quis abrir a porta pra mim, outra quando entrei numa loja de sapatos e escolhi uns 10 pares de tênis, sem nem olhar o preço. Eu lembro bem que não gostei de nada, mas eu sabia que podia, e fiz meu pai comprar todos.
É estranho, mas eu conheço essa sensação que esses meninos ricos tem de total segurança. Eu não me preocupava, tinha certeza de que era tudo uma questão de apontar e ter, eu estava certo de que nunca passaria dificuldades na vida.
Um belo e inesquecível dia, isso um tempo depois da separação com minha mãe, meu pai fez a lindíssima proposta, ou ficam com a mamãe, ou ficam com o papai... Incluindo o dinheiro, claro.
O mais engraçado é que eu, e os outros irmãos, escolhemos mamãe, apesar de tudo acho que tinhamos um certo feeling de que se a deixassemos sozinha as coisas poderiam ficar muito feias... Hoje temos certeza disso.
Depois disso a torneira aos poucos foi fechando... No começo eram pequenas chantagens, sempre com um discurso do excelente advogado que ele sempre foi, como naquele filme do Al Pacino... Depois simplesmente fomos nos deparando com a realidade, tudo havia mudado. Vimos a bela casa se deteriorar, contas não podiam ser pagas, telefone cortado, chegamos a ter a luz cortada também! Tivemos que sair das escolas caras, do clube, as festas de aniversário passaram a ser mais simples, bem mais simples.
Eu me lembro de não me adaptar facilmente, de dizer coisas pesadas pra minha mãe, de odiar ter que comprar o tênis sem marca.
Com o tempo as coisas foram se ajeitando, hoje em dia conquistei muita coisa com meu próprio esforço, pago meus estudos, aprendi 2 idiomas por minha conta, compro até minhas próprias cuecas, e às vezes me permito me presentear com algo mais cara, mesmo que parcelado.
Não me vejo obcecado por dinheiro, e olha que já tive oportunidades, já houve quem pedisse permissão a minha mãe pra me levar pra estudar na Europa, já tive a chave de carros na minha mão, já frequentei mansões com elevadores no Leblon e coberturas de Ipanema... Mas sempre tive resistência a isso, mesmo quando gostava da pessoa.
Acredito que eu seja um pouco traumatizado, pé atrás. Sei que os olhos brilham quando alguém te oferece algo assim, você se sente especial, amado. Mas muitas vezes, já presenciei isso, e não acho que seja sempre, é uma forma de controle de uma pessoa insegura... Posso estar exagerando, mas numa questão de tempo a gente leva uma "jogada na cara", ou somos discretamente chantageados.
Não acho que seja uma regra, mas me sinto mais seguro com pessoas que estejam correndo atrás, assim como eu, quem sempre teve tudo, não me inspira muita confiança... Eu já fui intimo de alguém assim, eu mesmo.
Se me perguntarem o que me faria feliz hoje em dia eu diria sem pestanejar... Acordar todos os dias com beijo na boca do meu amor, ter meu lugarzinho aconchegante, cheiroso e limpinho, todo do meu jeito, e ter uma tarde inteira com minha familia sem ouvir alguém falar de um problema muito sério. O nome é Paz, e não tem dinheiro que compre.
domingo, 20 de julho de 2008
As time goes by

Fui crescendo no meio mesmo, dividindo essas águas, horas mediando, horas participando ou instigando a porradaria.